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28 de fevereiro de 2007

Contos Velhinhos

Contos velhinhos de amor
Numa noite branca e fria
Tantos tenho para contar

São pétalas duma flor
Desfolhadas ao luar

Contos velhinhos de amor
Numa noite branca e fria
Tantos tenho para contar

Contos velhinhos os meus
São contos iguais a tantos
Que tantos já nos contaram

São saudades de um adeus
De sonhos que já passaram

Contos velhinhos de amor
Numa noite branca e fria
Tantos tenho para contar


Angelo Araújo
Fados de Coimbra” – 1953

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